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Café Filosófico

A sociedade atual é marcada pela hiperconectividade, mas também pela solidão. Vivemos em um mundo onde estamos constantemente conectados, mas ao mesmo tempo nos sentimos isolados e desconectados uns dos outros. Isso é especialmente verdade para a geração Z, que cresceu em um ambiente altamente conectado, mas também experimentou altos níveis de solidão e ansiedade. Como a psicóloga e palestrante Fe Lopes coloca em seu post no linkedin, “a geração Z, pessoas nascidas entre 1995 e 2010, adolesceu e adulteceu atravessada pela internet e pelas redes sociais. Quais os desafios que isso trouxe a eles, e de que forma pode ter afetado a saúde mental?”

A hiperconectividade tem trazido muitos desafios para a geração Z, incluindo a pressão constante de estar sempre conectado, a comparação constante com os outros nas redes sociais e a falta de conexões significativas com os outros. Como resultado, muitos jovens têm experimentado altos níveis de ansiedade, depressão e solidão. No entanto, como aponta Fe Lopes, também é importante considerar a perspectiva da geração X, que muitas vezes se sente desconectada da geração Z e não entende as suas experiências.

A psicóloga destaca a importância de criar pontes entre as gerações, apesar das diferenças. Ela observa que é fácil cair na armadilha de querer colonizar o outro com aquilo que achamos que sabemos melhor, mas que isso pode prejudicar a escuta e a empatia. É importante estar aberto para aprender com os outros e para reconhecer as potencialidades que cada geração tem para oferecer.

Em uma conversa com a criadora de conteúdo e representante da geração Z, Ellora Haonne, no programa Café Filosófico Expresso, que compõem a série ‘Isolados na Multidão’, Fe Lopes discutiu a importância dos diálogos entre gerações para criar pontes. Elas exploraram as diferenças entre as gerações e como elas podem se complementar. Ellora compartilhou a linguagem do amor toque, que Fe Lopes aprendeu durante a conversa, e enfatizou a importância de reconhecer e respeitar as diferenças culturais.

Ao final, Fe Lopes destaca que o diálogo intergeracional pode ser complexo, mas também gentil e divertido. Essas conversas podem romper o isolamento que muitas vezes sentimos em meio à multidão e criar pontes através dos afetos. É importante estarmos dispostos a aprender com os outros, especialmente com aqueles que são diferentes de nós. Afinal, como aponta Fe Lopes, “a vida é muito mais rica quando abrimos espaço para a diversidade.”

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